Nos informarmos é de fundamental importância para a prevenção. A informação é fonte de saúde, pois através dela, nos conscientizamos sobre uma variedade de assuntos que de certa forma tornam-se úteis em nosso dia-a-dia.
A era da tecnologia favorece-nos para obtenção de informações e a facilidade pode nos auxiliar para uma qualidade de vida, sendo utilizada a nosso favor.
Síndrome de Asperger é uma desordem pouco conhecida, visto que suas pesquisas datam de a cerca de 15 anos apenas. Devido à falta de conhecimento por parte de profissionais da saúde, professores e educadores, é diagnosticada tardiamente e que pode ser confundida com Perturbação Obsessivo – Compulsiva, Depressão, Esquizofrenia entre outros.
É caracterizada por desvios e anormalidades em três amplos aspectos do desenvolvimento: interação social, uso da linguagem para a comunicação e certas características repetitivas ou perserverativas sobre um número limitado, porém intenso, de interesses.
Apesar de existirem algumas semelhanças com o Autismo, as pessoas com Síndrome de Asperger geralmente têm elevadas habilidades cognitivas por funções de linguagem normais, se comparadas a outras desordenas ao longo do espectro.
Crianças com Síndrome de Asperger, podem ou não procurar uma interação social, mas têm sempre dificuldades em interpretar e aprender as capacidades da interação social e emocional com os outros.
De acordo com as pesquisas, a Sindrome de Asperger é mais ocorrente entre o sexo masculino do que o feminino, sendo a razão para isso é desconhecida. SA é muito comummente associado com outros tipos de diagnóstico, novamente por razões desconhecidas, incluindo: “tics” como a desordem de Tourette, problemas de atenção e de humor como a depressão e ansiedade. Em alguns casos há um claro componente genético, onde um dos pais (normalmente o pai) mostra ou o quadro SA completo ou pelo menos alguns traços associados ao SA; fatores genéticos parecem ser mais comuns em SA do que no autismo clássico.
O novo critério do DSM-IV para diagnóstico de SA, inclui a presença de:
Particularidades qualitativas na interação social, envolvendo alguns ou todos de entre:
_ uso de peculiaridade no comportamento não-verbal para regular a interação social;
_ falha no desenvolvimento de relações com pares da sua idade;
_ falta de interesse espontâneo em dividir experiências com outros;
_ falta de reciprocidade emocional e social.
Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades envolvendo:
_ preocupação com um ou mais padrões de interesse restritos e estereotipados;
_ inflexibilidade a rotinas e rituais não funcionais específicos;
_ maneirismos motores estereotipados ou repetitivos, ou preocupação com partes de objetos.
Quanto mais cedo o tratamento começar, melhor será sua estruturação cotidiana. Isto implica tratamento a nível psicoterapêutico, a nível educacional e social.